sexta-feira, 4 de julho de 2008

... VERSÃO VESTIDO ...


...


Abre o armário
Entre tanto vestidos
Escolheste o mais bonito.
Cai como luva
Envolve teu corpo
O tecido que mexe tem vida.
E quando passas
É brilho ofuscante
Que até apaga os ladrinhos da rua.
Sim minha beleza
Você é minha ama
Diga o que queres, eu faço.
Aprendo a costurar
Bordar e tricotar
Te faço um vestido bonito.
Só para ter o prazer de dizer
Que minhas mãos tocam em você
Mesmo que por meio de um simples vestido.
Mas meu desejo é mesmo tira-lo
Abrir todos os botões
Te descascar, descobrir você em minhas mãos.


(VESTIDO)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

... VERSÃO PAPEL ...




Eu sempre fui aquele cara

Mais estúpido que os outros

Mais sabido, de achar que sabia demais

Delírio puro, de um copo do álcool dourado

Bonito

Andando cambaleando pela rua.


Mas não existe nada melhor

Que prosear com um poeta bêbado

Que mostra muito mais, e com exagero

Seus sentimentos mais profundos e viris.


Eu sempre fui aquele cara

Que observa tudo e as vezes constrange

De tanto olhar exatamente para um ponto fixo

Para uma pessoa que ache intrigante

Delírio puro, de pensamentos a mil

Velocidade

Correndo nu pela chuva na rua.


Mas não existe nada melhor

Que correr nu pela chuva na rua

Que mostrar sua capacidade de loucura

Suas configurações mais malucas e lúdicas.


Eu sou a pessoa, sou o sujeito

As vezes, o que observa

Faço parte da ação a todo momento

Isso sim!

Mas posso estar em vários níveis

Em vários planos que eu próprio

Fiz para mim.


Agora, é claro

Que não deixo

De levar comigo o meu papel

Único lugar que faço o meu abrigo

É nele que moro, e nele que vivo.


(Aos Poetas)


quinta-feira, 26 de junho de 2008

... VERSÃO NOVA ...

... o blog passa por uma transformação. A patir de agora todas as postagens serão mais centradas em determinado assunto, sem muita bagunça, talvez fique até meio sistemático, talvez porque eu esteja num momento sistemático da minha vida? - Enfim, a partir de amanhã posts e mais posts, uma odisséia na minha vida e nas visões que tenho da mesma.


São as novas
novidades
que invadem a cabeça alheia.
São as novas
aventuras
e desventuras de um coração em chamas.
São as novas
e as antigasque se reencontram, redescobrem a vida.
Novas pessoas
tão velhas pessoas
antigas que são novas
novas que sã antigas.
Qual idade da alma
será a mesma da vida
Qual idade da alma
será a mesma de outras vidas...
Novas horas
e olhares
Novos momentos
e tão antigos e bons
que se tornam eternos.
(Versão Nova)

quarta-feira, 18 de junho de 2008

... VERSÃO EM TERRA DE CEGOS QUE VÊM ...


Em terra de cego
Quem tem olho é rei.
Em terra de cego
Somos presas desse rei
Se abrirmos os olhos
Vamos perceber,
Mesmo que a luz ofusque o enxergar
Algo de errado vai se notar
Mas só na terra de cego
Tudo pode se perceber.

Em terra de quem vê
Somos livres para viver
Em terra de quem vê
Tapa-se o sol com a peneira
Mesmo de olhos aberto
Fingimos não perceber
Só quando a bomba estoura
Fingimos protestar
Quando o jogo se abre
Nós vamos os culpar.

Nos eximamos de qualquer culpa
Mesmo “mandando” escolhe-se o errado
A educação de um todo vai para o ralo.
Gritamos, reclamamos, mas não toma-se a partida.
Não há mais revolucionários, somos cobaias vivas.
Murmurando, acenando cabeça em sinal positivo.
Não há coragem tamanha, nem patriotismo.

Em terra de cegos que vêm
(por Vitor Zucolotti)

terça-feira, 17 de junho de 2008

... VERSÃO CAMINHOS DA VERDADE (DE CADA UM) ...



Agir com o coração ou com a razão, ainda é melhor uni-vos e agir com a intuição, e mesmo assim as situações fogem ao nosso controle. Por que os acontecimentos não podem ser concretos? Por que não podemos malear da forma que queremos? Talvez não teria graça, é claro!

Nossas escolhas se baseiam em nossa intuição. Escolhemos o certo ou o errado (claro que o nosso certo, o certo interior), e escolher é banal. Eu quero esse caminho ou este, eu tenho e posso escolher o qual quero, entretanto uma escolha influi a vida toda.

Há os sábios sem querer, que nem sabem que são certos, por escolherem aqueles caminhos tortuosos que lhes darão sempre as verdades mais valiosas (sofrer é a forma mais correta de saber que se é o certo?), entretanto qual é a verdade, o caminho, a direção correta? Individual. O meu caminho, a minha verdade para o outro pode ser uma simples idéia, medíocre ou não.



De um lado o coração
do outro a razão
no meio a intuição,
e tudo ainda foge do controle.

Escolhas são banais
mas constantes e reais
que premeiam uma vida inteira.

Viver é escolher os caminhos penosos
porque deles se colhe
as verdades valiosas...
Verdades inerentes, que são as corretas,
entretanto, para outros são simples idéias.

FUIXXX

domingo, 15 de junho de 2008

... VERSÃO PEGANDO NO TRANCO ...

Pois é, e lá vem CSS, lá vem mais um imposto sem eira nem beira que vai continuar a ser usado de forma errada, como os demais... (Pensa comigo, o país que mais paga imposto é o nosso... Pagamos tanto e vemos tão pouco... Cabe a nós irmos buscar saber onde foi parar essa "dinherada" toda... Mas quem se prontifica de levantar do sofá um pouco?). Mas estou pouco me lichando para tal, afinal de contas sou um bom "patriota de lábia", mentira gosto do meu país e quero ele bem, mas o egoísmo de buscar o melhor para mim está me matando e não tenho "tempo" para me preocupar com isso... (Uau! Que péssimo!)
Depois de muito pessimismo vejo a hora de aproveitar um pouco meus momentos e viver minha vida de uma maneira mais irresístivel, indo a beira do perigo, sentindo os beijos do vento...
Enfim, com a inspiração nas cucuias to postando uma música cantada por Ney Matogrosso que é um tanto interessante e cabe uma interpretação, de cada qual claro!

LEVE
(IARA RENNÓ/ ALICE RUIZ)

viver ou morrer é o de menos
(exatamente, porque vivos alguns querem morrer e mortos nada tem a se fazer)
a vida inteira pode ser qualquer momento
(claro! momentos únicos são como se fossem a nossa vida inteira, por mais que passem serão lembrados por ser o momento da nossa vida)
ser feliz ou não: questão de talento
(nem preciso retrucar)

leve a semente vai
onde o vento leva
gente pesa
por mais que invente
só vai onde pisa

FUIXXX

PS: QUANTO AO TÍTULO DO POST SIGNIFICA QUE VOU ESCREVER, O QUE VIER NA MENTE, NO TRANCO SAÍ ALGO QUE PRESTE.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

... VERSÃO APARECENDO ...



E é assim, depois de um longo de tenebroso inverno... (licença poética, é assim que escreve mesmo) To aqui de volta, procurando uma forma de me expressar e tentando arranjar inspiração.


quinta-feira, 22 de maio de 2008

"VERSÃO ..."

. . .

Quando se tem muito a dizer pouco sabemos dizer

. . .

quinta-feira, 8 de maio de 2008

... VERSÃO CRONISTA ...


Depois de por todos os pingos nos “is” da minha vida, e ainda procurando alguns que fugiram, o pequeno (eu), ao blog torna, aproveito para postar um texto que fiz que eu achei interessante...

Ser jovem, ter vinte e poucos anos, para muitos é uma delícia, um frescor como sentir a brisa suave da manhã mas, não passa de um paradoxo: sai da adolescência, entra-se na fase adulta.
Mães e pais não podem nos deter, entretanto, muitos, ainda moram com eles, dependem do dinheiro deles; o tilintar do sino da maturidade toca: é hora de você se virar, tomar as rédeas de sua vida, se cuidar. Pai e mãe não respondem mais pelos seus atos, adulto agora você é, faça o que quiser.
A sociedade os culpa, os pais, se o antes jovem hoje adulto se porta mal. “- Seus pais não lhe deram educação?” – bradam eles. Há jovens que enxergam além, sua visão é linear com o alvo no futuro. Os que têm condições de duas uma: agarram-na com força ou montam nas celas pátrias; os que condições não têm correm atrás e contornam o incomum de não virar estatística ou se conformam com o que deverá ser sua vida. O que vale é o que você cresceu, quer cobrar? Faça! Quer fazer? Tenha certeza! Quer ter certeza? Só sendo pensante, racional, humano, inteligente... Só sendo alguém que procura saber para ter certeza, ou buscar tal. Não deixe que ter vinte e poucos anos o torne menos que ninguém.


É ISSO AI! FUIX!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

... VERSÃO SEM PALAVRAS ...

Quem se define se limita? Filosofia mais pobre. Quem se define se amplia. Tem a capacidade de reconhecer seus defeitos e qualidades. Quanto a mim, sou um jovem, ascendendo, com ambições e sonhos, bem resolvido, apesar de ser totalmente entregue quando amo. Amo? Sim, amo! Não tenho vergonha de expor meus sentimentos, sei que no mundo poucas pessoas se importam com o coração, mas consigo usar a razão junto.Não sou uma "tabula rasa", tenho inscrições antigas, de vidas passadas, mas sei que tenho de viver o agora. Me defino e não me limito, me amplio e me entrego ao que confio. Tenho certeza que todos os meus sonhos serão realizados, tenho certeza que não vou morrer sozinho. Mesmo turrão, ciúmento, egoísta, às vezes, sei que tenho de viver em sociedade, portanto sociedade, não me reprimo.

Tenho certeza que não vou morrer sozinho... E tenho certeza que não vou ficar sozinho... Eu te amo e me basta, independe se está ou não aqui... Saudade.

domingo, 27 de abril de 2008

... VERSÃO "POETINHA" (BEM POETINHA) ...


Sofrer pode até ser melhor
Do que sentir essa angústia
De não saber ao certo
O que é o seu coração,
Que sentimento esconde?
Se é algo muito bom...
Se há um lugar cativo
Como há para ti,
No meu coração...

Que me chamem de bobo
De sentimental
Me diz qual é a graça
De ser tal racional?

Que me chamem de burro
De clichê ambulante
Me diz qual é graça
De não ser passional?

Depois não venha me falar
Que eu não soube agir
Eu te expliquei
Que comigo sempre foi assim
Impulsivamente
Exijo respeito contundente
Então não dê uma de demente

Que me chamem de bobo
De sentimental
Me diz qual é a graça
De ser tal racional?
Que me chamem de burro
De clichê ambulante
Me diz qual é graça
De não ser passional?

Se me der carinho
Leva igual
Se me der um tapa
Leva igual
Se me der um beijo
Leva igual igual
Se me der amor
Leve igual
Mas se me der indiferença
Pode ser que eu continue
Te amando...
Eu não meço conseqüências

De ser teu.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

... VERSÃO NOVELEIRO ...



DUAS CARAS: UMA NOVELA MUTANTE.


Graças ao bom Deus, ou já não era sem tempo, despede-se do horário nobre em alguns meses uma das novelas mais “mutanescas” da televisão brasileira. DUAS CARAS conseguiu o mérito de ser odiada e amada ao mesmo tempo, uma verdadeira causadora de antíteses sentimentais nos seres humanos noveleiros como eu, por isso a chamo de mutante, uma hora era uma trama ruim e outra hora ficava boa... Ah sim! Dupla personalidade de gênero, por isso DUAS CARAS, uma novela boa e ruim.


O início da trama foi caótico, um bucolismo estranhos, cenas longas e chatas, e uma divulgação zero... Daí partimos para o querido (ou odiado) autor Aguinaldo Silva, que vendo sua trama indo por água abaixo resolver apimentar o reclame e acabou causando reboliço e chamando a atenção do telespectador. A trama acabou sendo moldado pelo público, os personagens mudando de personalidade e por ai vai. Quanto ao elenco, pela primeira vez na minha vida vi Antônio Fagundes enchendo a paciência com seu Juvenal Sem Definição de bom ou mau Antena, Marjorie Estiano conseguiu ser uma das mais apáticas protagonistas da televisão brasileira e bons atores tiveram seus personagens apagados ou esquecidos como Totia Meireles, Eriberto Leão e Vanessa Giácomo que sumiram – nem para o Aguinaldo “utópico” Silva pegar um monte de balões com gás hélio e fazerem eles voarem como o padre.


Dois ótimos atores foram injustiçados com personagens ruins como Caco Ciocler e José Wilker, no caso do último o personagem é até bom mas não tem trama, vive sem eira nem beira falando, falando, sem propósito... O núcleo sexy da uisqueria me rendeu uma surpresa e tanto a atriz Marilice Cosenza, que vive a dançarina Socorro – aquela que se envolveu com o personagem de Ângelo Antônio – que deu uma interpretação impecável e se mostrou ótima em tudo, Flássia Alessandra mostrou com sua Alzira que uma mulher pode ser “meio” Amélia mas muito tarada... Pois é, méritos e méritos só mesmo a duas atrizes responsáveis por uma dupla e tanto: Betty Faria e Alinne Moraes. Bárbara a pura nordestina cheia de charme e a louca (ou não) Sílvia, que não sei ainda se é louca ou tão dissimulada que se faz louca... Por fim, Dalton Vigh deu conta do recado, Suzana Vieira mostrou a sua antipatia na personagem e Marília Pêra conseguiu fazer um humor classudo, mas acabou extinta, seu personagem sumiu... Uma mutação mal resolvida que não se pode dizer que é boa ou ruim...



quinta-feira, 24 de abril de 2008

... VERSÃO BANHEIRA ...


Passei esses dias ajeitando meu algum do orkut e recebendo elogios pelas fotos da banheira (Não sabe? Ah sim... O link é esse, me diz o que acharam depois http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=2567442197082697377) . E fiz hoje uma prova sobre sociologia jurídica... O que é isso? É simples, é encontrar soluções sócias para mostrar porque um criminoso comete seus atos, entrelaçados a conceitos de invisibilidade social, autonomia, heteronomia, comportamentos anômicos, sub-cultura violenta... É uma grande baboseira, querendo mostrar que o crime acontece porque algumas pessoas não tem oportunidades, uma matéria muitas vezes preconceituosa, que acredita que quem mora na favela tem maior “queda” a bandidagem e quem é negro.
Acho que o pentelho do meu professor para fazer-se visível na sociedade escolheu ser autoritário, ignorante e nojento, senão ninguém o notaria, a sorte é que lhe deram um livro na mão em vez de uma arma, pois se isso ocorresse teria virado bandido. Mas que se dane essa prova, acho que não existe explicação para a criminalidade, talvez uma solução chamada educação e cultura, mas não querem dar isso ao povo senão eles começam a pensar e daí acaba a farra chamada Brasil.
Bom... É isso, desabafei... Até um dia pessoas... Espero estar um pouco mais inspirado para postar posts mais interessantes, tenho andado distraído, impaciente e por ai vai.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

... VERSÃO SELINHO ...


É só eu dar um sumiço que já recebo várias coisas bacaninhas... Pois é... Ganhei um Meme e um selinho... Adoro!!!! Que bom que várias pessoas gostaram do meu post último... Mas vamos lá que adoro escrever/responder...


"E COM VOCÊS... ELE! O ÚNICO (SE ACHA), O MARAVILHOSO (TEM QUEM ACHE), O LINDO (TÁ BOM! PAROU A PALHAÇADA)... VITOR ZUCOLOTTI!"


Meme:
1 - Por que resolveu criar um Blog?
Um amigo, dois na realidade, criarem os seus respectivos, o Blog do Pedro e do Kado, daí o blog do Pedro é todo estilo e tal e o Kado fez um layout bacana, fiz o meu mais querendo um layout bacana... Daí começei a escrever, escrever...


2 - O que te dá mais prazer em blogar?

Expor minha opinião... E é assim, eu penso eu falo, se você não gostar comente, mas não to nem ai. O prazer é se fazer ouvido, no caso lido.


3 - Indique um blog bom e um blog que você não gosta e porque?
Eu gosto de tantos blogs, mas sem clichês adoro o Eu Hein!, acho divertido é tudo e o Abstração também é bacana... Roxo Metálico, Acorde... Todos os que estão nos meus favoritos... Senão não estariam lá... O que eu não gosto eu nem indico... Não leio.


4 - Qual seu tipo de música e quais suas bandas favoritas?

Sou eclético gosto de ouvir boa música... Atualmente estou ouvindo Leona Lewis, e to achando bacana, mas no meu mp3 você encontra de Laura Pausini a James Blunt, Air Suply a Foo Fighters... Marisa a Ivete. Gosto de músicas que me façam pensar... Dica é Fernanda Takai e seu novo álbum.


5 - Qual assunto você mais gosta de postar?

Gosto dos meus textos viajantes, quando crio teses e hipóteses para a arte de pensar... Um dia escrevo sobre o que a gente pensa quando está pensando no que se pensa ao pensar.


6 - Seaquinevasseceusavaesqui?

Eu iria andar chique ou parecendo um pingüim... Amo frio


7 - Você é: casado, solteiro, separado, enrolado, disquitado, chutado, viúvo ou outros?
Solteiro legalmente... Mas meu coração está sendo tomado, né Nenêm?


8 - Por que você deu este nome ao seu blog?
No meu orkut as fotos do meu álbum tem sempre uma legenda escrita ...VERSÃO ... Daí o povo fica falando: " Essa foto vai ser versão o que Vitor?". Criei o nome pois aqui é um pedaço da minha vida... É a minha versão em realidade virtual.


9 - Qual foi o último blog que você visitou?
Foi o Acorde... Para copiar esse MEME. Rsrsrs Beijos Milla.


Bom é isso, obrigado as duas indicações do Cara Estranho do Eu Hein! E da sua indicação Milla do Acorde... Bom, vou esperar essas provas na facul passar para me preocupar mais com meu bloguinho... Tá na hora de eu começar a polemizar isso aqui rsrs.


Mas vamos lá... Da Hora x do Thiago

O Abstração e Roxo Metálico...

Também do meu amigo Pedro...


Tudo ai nos Link-lhes.


Fuixxx

sexta-feira, 11 de abril de 2008

... VERSÃO CÉU DE SANTO AMARO ...


" Uma música linda... Para você"


Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor
Nos invadiu...
Com ela veio a paz, toda beleza de sentir
Que para sempre uma estrela vai dizer
Simplesmente amo você...
Meu amor..
Vou lhe dizer
Quero você
Com a alegria de um pássaro
Em busca de outro verão
Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
Eu me coloco em tuas mãos
Para sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei
Na noite do sertão
Meu coração só quer bater por ti
Eu me coloco em tuas mãos
Para sentir todo o carinho que sonhei
Nós somos rainha e rei
Olho para o céu
Tantas estrelas dizendo da imensidão
Do universo em nós
A força desse amor nos invadiu...
Então...
Veio a certeza de amar você...


(CÉU DE SANTO AMARO - JS BACH/ADAPTAÇÃO E ARRANJO FLÁVIO VENTURINI)


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quinta-feira, 10 de abril de 2008

... VERSÃO INDICA ...




O segundo filme do diretor/escritor/protagonista de Hedwig and The Angry Inch, John Cameron Mitchell. Um grupo de novaiorquinos são mostrados na sua rotina baseada em arte, música, política e sexo. Nesse filme, ele desmistifica o sexo tornando-o explícito e mostrando várias cenas de orgias, menage, sadomasoquismo, sodomia e sexo em geral.
Um dos filmes mais belos que assisti, mesmo estranho e contundente, é uma obra prima, que fica rico em suas atuações. Personagens perfeitos, criações ímpares e diálogos ácidos... Uma ode ao amor e ao sexo... Mesmo com cenas explícitas o filme é lindo. Conta com uma história problemática, mas com amor.
SINOPSE:
Sofia (Sook-Yin Lee) é uma terapeuta de casais que nunca teve um orgasmo. Entre seus pacientes estão James (Paul Dawson) e Jamie (PH DeBoy), que mantém uma relação que começa a dar passos maiores. Há ainda Severin (Lindsay Beamish), uma dominatrix que mantém sua vida em segredo e não se abre para as pessoas. Eles se encontram regularmente no Shortbus, um clube underground onde arte, música, política e sexo se misturam.
Para os não caretas que não têm problemas em ver pênis, vaginas, cenas de sexo entre homens e não tenham vergonha de se emocionar...

terça-feira, 8 de abril de 2008

... VERSÃO SELO ...


Pois é, recebi o selo do Cara Estranho e agora para o selo para dois blog bacanas


A Camila do Roxo Metálico - http://roxometalico.blogspot.com/

O Thiago da Hora do Da Hora x - http://xdahorax.blogspot.com/


Não sei se vocês já possuem esse selo, mas vai lá... É uma forma carinhosa de dizer que gostamos do que vimos e lemos...


Ah... Vocês escolhem também os seus e podem mandar o selo para eles.


É assim... Amanhã regresso, mais inspirado, claro!


FUIXXXXXXX


... VERSÃO OPINIÃO ...

O poder da imprensa é realmente uma coisa louca. Nas últimas semanas um caso chocou o país, a menina que foi jogada de um prédio em São Paulo, onde o pai e a madrasta estão como principais suspeitos, entretanto, como dito antes, eles só são SUSPEITOS. Isso significa que não existe nada que prove que um dos dois cometeu o crime, mas a força da imprensa já os põe como tais, sendo que esse processo ainda está em inquérito... É triste ver que a imprensa adora criar um caso e fazer notícias das desgraças alheias, não que esse caso não tenha que ser noticiado, mas a repercussão é tamanha e demasiada.
Enquanto há essa incessante exploração de imagem e notícias, outros fatos acabam sendo abafados, assim o mundo gira, o Brasil continua o mesmo, e os telespectadores continuam sendo ratinhos de laboratório das redes de tevê. Opinião própria, saber pensar e analisar os fatos é requisito primordial para ser alguém, para ser um ser pensante e confiável. Reflita, não pense que tudo o que vê é verdade, não seja manipulado pela força bruta e de massa da tevê... Seja você, acima de tudo.
P.S: Sem muita criatividade no momento... Só feliz pelos acontecimentos.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

... VERSÃO PREGÜIÇA ...




... Mas agradecido ao Cara Estranho (Blog Eu Hein!) pelo selo.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

... VERSÃO PARA DESCONTRAIR ...


É. Não adianta... Existe uma coisa que eu andei pensando, acho que serve até de tese para alguma monografia num dia, a tal da Lei de Murphy. Por isso fui garimpar na net informações sobre essa tal “leizinha” que sempre nos pega.

O criador dessa lei foi o capitão da Força Aérea americana, Edward Murphy, e também foi à primeira vítima conhecida de sua própria lei. Ele era um dos engenheiros envolvidos nos testes sobre os efeitos da desaceleração rápida em piloto de aeronaves.
Para poder fazer essa medição, construiu um equipamento que registrava os batimentos cardíacos e a respiração dos pilotos. O aparelho foi instalado por um técnico, mas simplesmente ocorreu uma pane, com isso Murphy foi chamado para consertar o equipamento, descobriu que a instalação estava toda errada, daí formulou a sua lei que dizia: “Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará”.


(As principais Leis de Murphy):
* Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
(Sabe quando você está sozinho em casa e pensa em dar uma festa porque seus pais estão de viagem, do nada, eles aparecem dizendo que a estrada estava interditada e aproveitam para expulsar seus amigos de casa.)
* Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone.
(É fato! Liguei o chuveiro, o diacho toca.)
* A informação mais necessária é sempre a menos disponível.
(Quantas vezes vamos num site procurar algo e não conseguimos nada. Ex: Vamos num site da Receita e procuramos algum extrato de não sei o quê... É mais fácil você saber o extrato dos outros que o seu.)
* O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas e quem conhece Murphy não faz nada.
(Do que adianta, se eu me queixar reclamo que ele parou, se ele mudar eu reclamo, se eu ajustar as velas, ele simplesmente para e não ando.)
* A fila do lado sempre anda mais rápido.
(Ué! Trânsito, quando você passa para a mais “rápida” a que você estava começa a engrenar.)
* Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa.
(Credo! Ai já é pessimismo demais.)
* Se a experiência funcionou na primeira tentativa, tem algo errado.
(Idem acima.)
* Você sempre acha algo no último lugar que procura.
(Não adianta nem pedir ajuda a São Longuinho.).
(Vide www.brasilescola.com) * Claro que os (entre parênteses) são meus comentários.

Pois é, meus queridos, eu também faço parte do seleto grupo de pessoas estigmatizadas por essas Leis. É claro que ai só está um pouco das várias que existem... Como quando estamos passando na rua e passa o ônibus que normalmente pegamos rapidinho, se fosse num dia normal o diacho demoraria a passar e, ainda por cima, passaria lotado. E quando estamos namorando, chove gente na nossa horta, quando só, só ficamos um tempão.
Por isso, só para descontrair, uma boa dica para os orkuteiros é essa comunidade “A Lei de Murphy me Persegue” http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=570408. Um abraço a todos que vêm comentando e em breve você poderá está na minha lista de links.


PS: Versão para Descontrair, por isso o Robocop ai em cima que se chamava Murphy.

terça-feira, 1 de abril de 2008

... VERSÃO INCÓGNITA ...



Tenho uma penca de poeminhas que muitos amigos acham bacanas e tudo e tal... Porém, este blog está mais textual do que lírico, mas é inevitável a falta de criatividade num belo dia de terça-feira, onde se está com um livro de Direito Civil na mão, com a cabeça na quinta-feira em que se vai viajar e com o tesão aflorado de saudade de quem ama... Bom, ai está para refletir.


Para quê saber
Se existe a escola para ensinar?
Para quê viver
Se depois tem de morrer?
Perguntas tão simples
Incógnitas.


Para quê amar
Se depois vai se odiar?
Para que pedir
Se um dia tu terás?
Para quê querer
Se não há como escolher
O rumo de nossas vidas?
Perguntas tão simples
Incógnitas.


Para quê insistir
Se depois vai se cansar?
Para quê chorar
Se depois tem de sorrir?
Para quê sorrir
Se depois vai se chorar?
Perguntas tão simples
Incógnitas.


Para quê morrer
Se depois tem que viver,
Voltar?
Dá para explicar?


(Incógnitas - 04/10/2006)


Se transcorremos um pouco pelo "trenzinho" ai em cima, dá para vê que muitas vezes nos perguntamos coisas óbvias e os porquês das crianças sempre tem razão... Não existe muita resposta para a vida, racionalmente não, apenas subjetivamente.


segunda-feira, 31 de março de 2008

... VERSÃO POR ENCOMENDA (AFETO) ...


Olá, antes de mais nada este texto vai para a minha amiga Dany, e para todas as pessoas que acharem que este texto tem alguma valia – e para as pessoas que também discordarem – Enfim, comecemos os trabalhos. Ela me deu dois temas muito interessantes de serem discorridos: o para sempre e sobre desistir sem antes tentar, dois teminhas com muito pano para as mangas.
Que dure para sempre... Sempre? Uma palavra tão forte, eu acho. Sempre dá impressão de eternidade e isso, às vezes, passa despercebido. Reflitam comigo: às vezes, a eternidade pode durar uns 10 anos e passar como vento, passar como furacão e, às vezes, pode durar meia hora e ser lenta como uma dor latente, ou lenta, como um beijo gostoso congelado no tempo.
Relativo é, então, crer ou não se dure ou não para sempre, isso quem vai escolher é você, tanto como num relacionamento, tanto para a vida toda... Que dure para sempre a felicidade, algo bom, ou coisas que venham nos acrescentar; que não dure para sempre as mares de azar, os tempos perdidos, as futilidades desnecessárias (pois existem futilidades necessárias, sim!), que não dure para sempre as tristezas, mesmo elas, às vezes, servirem de combustível para a volta por cima e para o despertar de uma mudança de rumos na vida, de acertar o caminho do destino e brecar aquele caminho antes percorrido.
Pronto! Agora o desistir sem antes tentar. Ixi, isso é tenso. Eu já desisti sem antes tentar, confesso, e confesso que recrimino quem assim faz, mas, temos vários lados, ângulos e prismas para analisarmos. Creio muito na intuição, na voz do coração, no que nossos instintos nos levam a fazer... Então se eu tentar e depois desistir (ou nem desistir) ou desistir sem ao menos tentar, vai ser muito relativo. Se eu nem tentei, é óbvio que meu coração me avisou, eu intui, ou algo não foi positivo para que eu me arriscasse, agora se tentamos e desistimos depois temos o orgulho de dizer que tentamos antes de desistir. Para sempre e desistir sem antes tentar, dois temas que permeiam nossas vidas, se analisarmos bem, mas que só dependem de nós. Nós fazemos o sempre e cabe a nós escolhermos, desistir sem tentar... Amém.

sábado, 29 de março de 2008

... VERSÃO SAUDADE ...



A distância é algo ambíguo, demais. Ao mesmo tempo que nos proporciona sentimentos ruins, também nos aflige e angustia. O meu amor mora longe, um pouquinho, outro estado, mas temos a certeza de que a nossa saudade é saudável e só nos dá a certeza que queremos um ao outro. De fato, outras pessoas pensam como o que está descrito anteriormente, mas outras não suportam a saudade, acham um sentimento ruim, algo que só dá ansiedade, insegurança...
A añoranza é o fruto da única certeza que se há numa relação, que você gosta de quem sente falta, e que você, talvez, ame quem sente falta. Quanto a familiares, amigos... A saudade só firma mais os laços e deixam os grilhões mais soldados, sem que eles possam se partir. Existe a saudade da perda... Talvez há que mais nos dilacera e faz mal, talvez não, é certo. Quem se foi e não volta mais, está distante em outra dimensão, na qual não podemos transpor barreiras e traze-la de volta.
A saudade da morte, é uma dor latente, mesmo tendo o ser querido já partido há tempos, sempre, algo, alguma data, alguma cor, vai nos despertar a saudade esquecida, vai nos dar a oportunidade de verte novamente a lágrima já vertida, guardada no canto do olho exclusivamente para esse momento, mas egoísta é quem acredita que a ida desse ser é uma dor, para ele, ou ela, é uma salvação, sair de um planeta tão sujo, tão imundo... E se foi era porque devia, os ensinamentos terrenos já estavam sanados, e senão, voltasse (como voltaria de qualquer jeito) para cumprir e recomeçar... E sentir saudade...

sexta-feira, 28 de março de 2008

... VERSÃO CERVEJA (INSEGURO) ...



Talvez um copo de cerveja seja mais interessante do que aquela agonia de ficar esperando a pessoa certa ligar, se a pessoa está bem, se ela está andando na linha... Ah!!!!! Que agonia! Um copo de cerveja me faria melhor... Exato!
Como boa sexta-feira, me livro das amarras da rotina, boto a melhor roupa e me encontro com amigos do papo, para conversar sem muito nexo e entrando em alfa a partir do repetir dos copos... Sempre sai uma anedota, ou uma frase filosófica de R$ 1,99: “A terra é quadrada e a luz é verde.” Mas o engraçado, por mais “alto” que eu possa ficar, minha cabeça vai estar sempre lá, lá em Minas...

E o beluga fica aqui, sem saber se será, que será? Quieto, amuado, desconfiado, inseguro... Ah Meu Deus! Acende a luz que meu caminho escureceu.

quarta-feira, 26 de março de 2008

... VERSÃO BELUGA ...


Tristeza não tem fim, felicidade sim, mas que seja eterna a tal, enquanto dure e que dure para sempre. A felicidade é um sentimento muito bom, mas em excesso fica ruim, não há possibilidade de reclamar de vida, de se auto depreciar, e para um cara como eu, amante das artes e da solidão de às vezes, é necessária a falta dela – parcial claro!- para que se possa extrair o máximo de emoções da vida.
A tristeza é um sentimento que não tem fim pelo simples motivo de ser mascarada quando chega à felicidade, logo para a existência desta deve haver a tristeza, para que a felicidade seja experimentada da melhor maneira possível com todos os privilégios e virtudes que nela cabem. Sim, meus caros, eu estou feliz, to ... versão beluga ... (um golfinho branco como eu e sempre com cara feliz), to tendo a sorte de um amor tranqüilo, com sabor de fruta, de beijos, de corpos mordidos, na batida, no embalo, qualquer movimento da rede.
Espero que todos os momentos sejam únicos e vou viver um dia de cada vez, sem pressa de fazer um mês, ou de comemorar qualquer data efêmera que se destine aos casais. Quero mesmo o gosto de sentir saudade, de sentir felicidade, de sentir tesão ao encontro do abraço, de sentir a mão e as pernas me embalar na cama, a respiração suave e aquela coisa gostosa do acordar com alguém do lado. Sem neuras, com confiança, confiando em mim mesmo para confiar na pessoa amada, confiando nos sentimentos e não deixando se levar por qualquer momento.
“A minha felicidade está sonhando
Nos olhos de minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo por favor...
Pra que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor.”
(A felicidade – Vinicius de Moraes e Tom Jobim)

terça-feira, 25 de março de 2008

... VERSÃO QUANTO VALE ...



No filme QUANTO VALE, OU É POR QUILO?, O Estado brasileiro é representado de várias formas, se analisarmos por John Locker, pode-se perceber um estado natural, onde cada um é juiz de si próprio; alguns personagens se auto julgam, alto condenam e agem, punem, ou procuram uma forma de sobrevivência, em alguns momentos pode-se confundir com um estado primitivo, sem lei e onde pessoas, e poderosos, podem usar e abusar. Numa visão ligada a Rousseau, podemos observar, também, uma democracia direta, onde o individuo é súdito e cidadão ao mesmo tempo, cidadão por ter seus direitos e etc; e súdito por mostrar as diferentes camadas sociais, onde muitos cidadãos servem de empregados para maiores e/ou para o próprio estado.
Por fim, analisando mais a fundo, tanto foi falado de poder que se pensarmos bem ele é uma unidade contrária, existem muitas necessidades entre comandantes e comandados, o filme mostra isso com os “poderosos” e suas instituições assistencialistas, no caso o comandante necessita que o comandando participe delas.


Ao observar o filme, há a percepção de que os serviços assistencialistas atuantes só beneficiam aqueles que os sustentam e apóiam, entretanto, não se pode generalizar , pode-se criar uma média utopia na crença de uma consciência dos grandes em relação aos benefícios assistencialistas que custeiam. Em suma, a realidade nua e crua, só confirma tais serviços como esquemas de lavagem de capital e corrupção.


Segundo o filme, o que existe em comum nas duas épocas é a segregação racial e econômica. O preconceito da cor advinda da época escravista, é demonstrada sem dó, tirando as vendas do individuo que crer que o Brasil é um país homogêneo em relação os preceitos de cor, demonstrando que a segregação econômica continua, e ainda a existência da heterogenia social de classes.


Os grupos representados no filme, são caracterizados das seguintes formas:
- Estado: desigual; segregador social de classes, omisso a realidade dos fatos cotidianos.
- Empresas: galpões capitalistas, com intuito de mascarar suas corrupções e sonegações nas ong´s.
- Partidos Políticos: instituições de interesse, sem engajamento e filosofia própria; desprovidos de ideologia.
- A mídia: câncer que venda os olhos da socidade, imbecilização dos comandados.
- Ong´s: máquinas de lavar dinheiro de empresas e estampas criadas pela mídia.


SINOPSE:

Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.


Informações Técnicas

Título no Brasil: Quanto Vale Ou É Por Quilo?

País de Origem: Brasil

Gênero: Drama

Classificação etária: 14 anos

Tempo de Duração: 110 minutos

Ano de Lançamento: 2005

Estúdio/Distrib.: Riofilme

Direção: Sergio Bianchi


Elenco:Herson Capri, Ana Carbatti, Marcelia Cartaxo, Leona Cavalli, Caco Ciocler, Joana Fomm, Silvio Guindane, Cláudia Mello, Danton Mello, Lázaro Ramos, Lena Roque, Ana Lúcia Torre

sexta-feira, 21 de março de 2008

... versão REALIDADE ...



Quando, seu moço, nasceu meu rebento
Não era o momento dele rebentar
Já foi nascendo com cara de fome
E eu não tinha nem nome pra lhe dar
Como fui levando, não sei lhe explicar
Fui assim levando ele a me levar
E na sua meninice ele um dia me disse
Que chegava lá
Olha aí
Olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega
Chega suado e veloz do batente
E traz sempre um presente pra me encabular
Tanta corrente de ouro, seu moço
Que haja pescoço pra enfiar
Me trouxe uma bolsa já com tudo dentro
Chave, caderneta, terço e patuá
Um lenço e uma penca de documentos
Pra finalmente eu me identificar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega

Chega no morro com o carregamento
Pulseira, cimento, relógio, pneu, gravador
Rezo até ele chegar cá no alto
Essa onda de assaltos tá um horror
Eu consolo ele, ele me consola
Boto ele no colo pra ele me ninar
De repente acordo, olho pro lado
E o danado já foi trabalhar, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega

Chega estampado, manchete, retrato
Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente, seu moço
Fazendo alvoroço demais
O guri no mato, acho que tá rindo
Acho que tá lindo de papo pro ar
Desde o começo, eu não disse, seu moço
Ele disse que chegava lá
Olha aí, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri
E ele chega

Chega estampado, manchete, retrato
Com venda nos olhos, legenda e as iniciais
Eu não entendo essa gente, seu moço
Fazendo alvoroço demais
O guri no mato, acho que tá rindo
Acho que tá lindo de papo pro ar
Desde o começo, eu não disse, seu moço
Ele disse que chegava lá
Olha aí, olha aí
Olha aí, ai o meu guri, olha aí
Olha aí, é o meu guri

O MEU GURI
Chico Buarque.

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Mais real sem ser fulgaz impossível. Chico Buarque sempre nos brinda com ditames alucinantes e que servem como um tapa de luva de pelica. Sem ser agressivo, mas real, rebuscado sem ser muito difícil de se entender. Inteligente e sagaz, esperto e etinerante. Um brilhante ser, um grande compositor... Alguém à luz de sua era.

segunda-feira, 17 de março de 2008

... VERSÃO SEM PALAVRAS ...


UMA IMAGEM VALE MAIS QUE MIL PALAVRAS MAL DITAS E POUCAS BEM CONDUZIDAS.

domingo, 16 de março de 2008

... VERSÃO VIDA (MESMO) ...

Nunca! Nunca podemos dizer que estamos certos em uma decisão. A escolha gera renúncia, que gera dúvida, que gera discórdia interior... Por que os sentimentos, os sentidos e qualquer outro “ido” é tão instigante, chocante, dilacerador? Se ao menos isso tivesse uma resposta, talvez as decepções deixassem de existir.
Ontem encontrei alguém com quem me relacionei com outra pessoa... Tivemos um término mal resolvido, nunca se esteve certo do porquê... O coração murchou, apertou, doeu, mas olhar adiante é o que vale, mesmo que Cazuza diga que veja um museu de grandes novidades. Mas é fato: o futuro repete o passado, que repete o presente, que repete qualquer momento...
Pronto! Desabafo feito, vida seguindo, tortura ,mental sanada. Certeza de que tudo vai ser em diante mais calmo, tranqüilo (Sim! Eu quero a sorte de um amor tranqüilo). Eu quero viver assim, da forma mais bela que vivo, da maneira mais gostosa como estou acostumado... Eu quero continuar a reagir dessa maneira, chorando, dilacerando, platônico. Eu sou assim, sou impulso, sou veia latente, sou essas coisas e mais a vida. E também sou tão queria, tão amado e tenho de parar de reclamar um pouco.
Eu tenho a vida que pedi a Deus e ele ainda me concedeu mais.

sábado, 15 de março de 2008

... VERSÃO over ...


OBRIGADO PELOS LAYOUTS AMIGO KADO.


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Eu nunca soube
Eu nunca soube que tudo estava desmoronando
Que todos que eu conhecia estavam esperando em uma
fila
Para dar as costas e correr, quando tudo que eu
precisava era
a verdade
Mas é assim que tem que ser
Está se resumindo a nada mais do que apatia
Eu prefiro correr por outro caminho a ficar e ver
A fumaça e quem ainda fica quando ela se dissipa
Refrão:
Todos sabem que eu estou
No meu limite
No meu limite
Com oito segundos restantes a mais
Ela está na sua cabeça
Ela está na sua cabeça
Vamos reorganizar
Eu queria que você fosse um estranho de quem eu
pudesse
me desligar
Diga que nós concordamos e então nunca mudamos
Acalme-se um pouco até que nós todos nos entendamos
Mas isso é indiferença
Encontre um outro amigo e descarte-o
Enquanto você perde a discussão num teleférico
Pendurado nas alturas enquanto o abismo está no meio
Refrão
E de repente eu me torno uma parte do seu passado
Eu estou me tornando a parte que não dura
Eu estou perdendo você, sem esforço
Sem um som nós perdemos sinal do chão
Nas rochas ao redor
Nunca pensei que você quisesse derrubar
Eu não deixarei cair até nós mesmos incendiarmos isso
Refrão
Todo mundo sabe...
Ela está na sua cabeça
Todo mundo sabe que eu
Estou no meu limite



OVER MY HEAD (TRADUÇÃO)

THE FRAY

sexta-feira, 14 de março de 2008

... VERSÃO JANELA ...


São lindas as janelas, aquelas que sabem o que se passam no nosso coração... Aquela que explica e exemplifica os sentimentos, todos... Podem ser os olhos ou o sorriso, podem ser de madeira, de ectoplasma, de amor ou ódio, mas as janelas, sejam da alma ou literal mesmo, sempre vão deixar vazar emoções...

Ao observar pela janela, você observa por duas... As janelas "olhos" e as janelas da sua casa... Às vezes, olhar pela janela é muito mais interessante do que falar... Deixar transmitir e tentar alguém decifrar é muito mais excitante, muito mais vivo.


PS: Olhe por todas as janelas, mas é claro, deixe ser olhado também.


quinta-feira, 13 de março de 2008

MOINHO DO MEU MUNDO



Um grande mestre, simplesmente perfeito em suas palavras, saudoso em todas as suas para-frases. Grande Cartola, poeta da música... Há de nascer alguém, na época de hoje, que tenha magistral talento e destreza com essas coisinhas chamadas palavras.



Ainda é cedo amor

Mal começastes a conhecer a vida

Já anuncias a hora de partida

Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção querida

Embora eu saiba que estás resolvida

em cada esquina cai um pouco tua vida

Em pouco tempo não serás mais o que és


Ouça-me bem amor

Preste atenção o mundo é um moinho

Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos

Vai reduzir as ilusões à pó


Preste atenção querida

De cada amor tu herdarás só o cinismo

Quando notares estás à beira do abismo

Abismo que cavaste com os teus pés


O Mundo é um Moinho

(Cartola)

quarta-feira, 12 de março de 2008

... VERSÃO 20 ...








20 anos de erros e acertos, acertos e erros, defeitos e qualidades. 20 anos de deslumbramentos, certezas, de falta de sobriedade. 20 de anos de pura criatividade, inteligência e perspicácia. 20 anos de puros insultos, de algumas fadigas, mas nenhum preconceito. 20 anos de uma vida intensa, de nunca um grande amor, sempre grandes lições. 20 anos escondendo segredos, vivendo meu mundo e pensando em milhares de coisas. 20 anos sendo EU , ou 20 anos fingindo ser eu. 20 anos nessa encarnação tentando imaginar o que já fui algum dia. 20 anos com interrogações: e se fosse um vidente, se adivinhasse o que aconteceria? 20 anos sendo único e de uma paz imensa que me dá amigos, 20 anos de pura simplicidade, de puro afeto, de ser simplesmente um cara feliz. 20 anos de família, de mão, vô e vó, tia... 20 anos de amigos. 20 anos de caminho. Que daqui há 20 anos tudo possa ser igual acrescido 20 vezes mais.




20 anos de Deus e de Fé.

segunda-feira, 10 de março de 2008

RODA (MINHA NOSSA) VIDA


“Com todo o respeito ao meu querido Chico Buarque, uma agregação a essa música tão perfeita.”


Tem dias que a gente se sente

(isso quando realmente sentimos algo, quando os sentidos estão acordados)

Como quem partiu ou morreu

(prefiro ir, partir morrendo sabendo que algo melhor me espera)

A gente estancou de repente

(sabendo que o que está estancado é o sangue latente dos pulsos)

Ou foi o mundo então que cresceu

(cortados pelo medo da “selva” mundo que cresceu)

A gente quer ter voz ativa

(mesmo que falemos alto, mesmo que esbravejemos)

No nosso destino mandar

(alguém maior vai impor o destino, o caminho a se trilhar)

Mas eis que chega a roda-viva

(mas e o livre-arbítrio consome o corpo todo e os atos)

E carrega o destino pra lá

(escolhemos caminhos errados, passamos por atalhos ou caminhos mais longos, mas caímos na mesma porta)

Roda mundo, roda-gigante

(sou mais um joguete nas mãos do universo)

Roda-moinho, roda pião

(mais uma peça num jogo errado)

O tempo rodou num instante

(mais um menino mal visto)

Nas voltas do meu coração

(mais um coração dilacerado)


A gente vai contra a corrente

(queremos impor nossas idéias, opiniões, explanar palestras)

Até não poder resistir

(cansar a garganta de tanto falar as mesmas, mesmas idéias)

Na volta do barco é que sente

(sentir que talvez seja pouco, o que quer dizer, o que sentir)

O quanto deixou de cumprir

(frustrar-se, descobrir que é pouco, o que o universo diz de si)

Faz tempo que a gente cultiva

(mas nem ligar para o que um dia eu disse errado)

A mais linda roseira que há

(só em saber que você concorda e discorda ao meu lado)

Mas eis que chega a roda-viva

(tendo consciência de que um dia tu vais)

E carrega a roseira pra lá

(e leva junto meu coração [piegas])


A roda da saia, a mulata

(6 horas e quarenta)

Não quer mais rodar, não senhor

(desperto o olhar, eu acordo)

Não posso fazer serenata

(olhares trocados, a hora)

A roda de samba acabou

(de olhar meu futuro, senhor)

A gente toma a iniciativa

(ou deixa o destino guiar)

Viola na rua, a cantar

(e qual será o resultado)

Mas eis que chega a roda-viva

(dessa incessante troca de olhares)

E carrega a viola pra lá

(e deixo o deixar fluir no ar)


O samba, a viola, a roseira

(eu quero você, talvez amor)

Um dia a fogueira queimou

(por um dia, dois, o que for)

Foi tudo ilusão passageira

(mas que seja ilusão)

Que a brisa primeira levou

(foi o desejo que levou)

No peito a saudade cativa

(e deixe levar mais mil horas)

Faz força pro tempo parar

(ou o tempo que o gosto do beijo guiar)

Mas eis que chega a roda-viva

(eu quero mesmo é parar a vida)

E carrega a saudade pra lá

(olhar nos seus olhos e chorar)


...


VERSÃO END

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

VAI LER UM LIVRO

É assim, se não vale ver tevê, senta e vai ler um livro... Mas qual? É tanta cobrança para quê se leia, mas não se olha o valor dos livros! Em compensação não se olha que o Brasil não têm habito de leitura algum, e ai? Como fica essa história?
Sendo estudante de Direito, me vejo sempre preso a textos homéricos e a livros cheios de vocábulos altamente sofisticados... Daí fica o patetão aqui lendo, com um dicionário do lado... Sim! Patetão eu me achava por fazer isso e levei uma baita de lição de moral desse pai dos burros: eu aprendi a ler melhor e aprendi a me expressar de forma correta, utilizando sinônimos, antônimos, mas sabendo diferenciar o que cada palavra significa.
Hoje tenho prazer em ler livros da minha área, livros que fazem com que pensamos na vida social, nos parâmetros e na etimologia social... Em vez de ficarmos como idiotas querendo saber o porquê das coisas, podemos ensinar as pessoas do nosso convívio lições fabulosas que um dia, nem que seja em outra vida, serão utilizadas de maneira correta e, se bobear, instruindo a outro. Portanto, se a novela está chata, se o jornal está parcial demais (como sempre), se o papo está pobre... Chá de cadeira e um bom livro.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

ENCONTRO DO MAR


Na areia branca, finco os meus pés
Meu caminhar... Perto do mar.
E o horizonte, sorri pra mim
Vejo de longe, seus olhos, mirarem a mim.

E cada onda quebrada, cada espuma jorrada
É um sinal que está vivo aqui.
E cada onda quebrada, cada garça à voar
É um sinal que em breve virá me buscar.

Vou em andança, e olho o céu
E a cadente, estrela, passa no véu.
Faço um desejo, peço por ti
Lembro do riso, que exala de ti.

E cada onda quebrada, cada espuma jorrada
É um sinal que ainda vou te conduzir.
E cada onda quebrada, cada peixe que nada
É um sinal que o amor existe, sim, em mim.

Em mim...

O sol nascente, desponta os raios
Banha o oceano, de forte luz
E vêm a vida, volta ao normal
Você não veio, mas sei que quis...
No fundo quis.